Henrique era o que se podia chamar de fodão. Adolescente bebedor, primeiro da turma a fumar maconha e a ter trazido a polícia pro colégio. Provocava todo o tipo de gente diferente dele e dos seus clones, desde a menina das orelhas grandes, até o menino nerd cabeçudo que sentava na frente e gostava da Silvinha. Que já tinha mostrado os peitos pro Henrique. Ninguém sabia, mas Henrique guardava um segredo: era um ejaculador precoce.
A primeira desculpa oficial foi a bebedeira do primeiro colegial, quando depois da festa mal encostou a mão na bunda da Letícia, mal levantou a blusa dela, e... . Henrique era macho, muito macho. Contou pra todos os amigos como a bocetinha dela era quente e apertadinha. Era isso que ele ouvia os caras dos filmes pornôs dizerem, não ia errar.
Até os 28 anos, Henrique só se metia em relacionamentos que duravam no máximo três semanas, trepava com as recém-saídas de cursinhos que não se preocupavam muito em querer gozar, e sim com a sua Pajero nova. Ainda era o fodão. Na multinacional de softwares onde trabalhava, acabava de receber uma promoção, às custas de muito whisky, charuto e putaria patrocinados para o cliente. Um sucesso de carreira.
Henrique focava nas estagiárias mais novinhas, mas nunca tinha se permitido um deslize. Uma delas, Patricia, se apaixonou perdidamente por ele, entendendo como respeito e dignidade ele não ter passado dos beijos. Estranhamente, ouviu da sua amiga que o boato nos corredores era o de sexo no estacionamento, não de beijinhos inocentes. Não importava, porque Patricia ansiava pelo dia em que ele iria levá-la para um motel chique, beijar e chupar seu corpo todo, penetrá-la por horas e horas até ela gozar umas cinco vezes. E eles teriam um relacionamento perfeito.
Mal sabia ela que Henrique, toda noite ao se masturbar, imaginava a gerente de marketing, a diretora do financeiro, a VP de tecnologia, todas mulheres maduras e experientes, revezando entre chupar, sentar no seu pau e elogiar sua ótima performance. Tempo ilimitado de sexo perfeito. O único problema era que, depois de gozar e dormir, Henrique tinha sempre o mesmo pesadelo: A Silvinha, a menina orelhuda, as três gostosas da empresa, a Letícia e a Patrícia de pernas abertas para o nerd cabeçudo, praticavam sexo tântrico, trepando a noite inteira e rindo infinitamente dos dois minutos de cócegas que ele havia proporcionado a todas elas.
sábado, 31 de maio de 2008
Da série Contos Quentes e Estranhos
Quem serviu?? Tha Basile às 21:43
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8 Comments:
Será que esse cara já pensou em tratar esse problema horrendo que tem? rs...
Gostei desse chá exótico que servem aqui!
Brigada pela visita, certeza que provarei novamente desta mirtura.
Bjm
HUAHAHAUHAUHAUHAUHAUHAU
Que inovação de tema, Tha!!!
:D
Adoreeei..
leu meu e-mail?
beeeijos!
:*
ACHO QUE EU JA CONHECI UM HENRIQUE!HAHAAH
MEW, OTIMAAAA CRONICA>>
BEIJOS, ANINHA M.
Hhuashusauhsahu affe....vou te contar q nao sou nenhuma super experiente no assunto, mas aposto que ta cheio desses por aí hhuasuhashusa!!!!
Amay!
Eu sempre desconfio desses "fodões"
ahuahuhauhauhauha
beijo!
Com certeza vc descreveu metade, ou mais, dos homens que existem hoje.
Ahh... dura realidade (literalmente) hehe
Beijos!
nenhum comentário masculino..uai
oksaoksoaksoaksoaks
Já ouvi falar de gente assim ;)
Óteeema^^
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