Por amor a gente se humilha, a gente quebra o orgulho, a gente muda o conceito, a gente respira difícil, a gente esquece da gente.
Por amor, a gente finge, a gente se engana, a gente se ilude, a gente se força a viver ou a gente acaba com a própria vida, corta os pulsos, toma remédios que infelizmente não nos mataram, e graças a Deus que não nos mataram.
Por amor, a gente quebra as promessas que fizemos, a gente vai para onde nunca fomos, a gente apela para quem nunca apelou.
Por amor, a gente mente pra deus, a gente beija o diabo, a gente tenta fazer amor com quem não ama, a gente beija quem não quis beijar.
Por amor a gente se aproxima do céu e ao mesmo tempo do inferno. Por amor a gente odeia, porque o ódio é um amor que ficou doente, mas ainda assim, é amor.
Por amor, a gente fica mais legal para não sentir a dor que definha os ossos, os músculos, o sangue.
Por amor, a gente quebra as coisas ou a gente não se move por mais de uma hora. Por amor a gente procura não ficar parado um segundo sequer para não pensar no nosso amor.
Por amor nos tornamos anjos e assassinos, divinos e amaldiçoados, sensatos e ridículos. Por amor somos dois extremos. Por amor não sabemos quem somos. Por amor enfrentamos o mundo e nos ajoelhamos ante à ele, dando-nos como fracos.
Por amor a gente colhe flores, ou a gente as destroça nas mãos.
Por amor, quantos já não foram enterrados e outros renascidos. Quantos já não foram libertos e quantos não foram banidos? Quantos já não oraram e quantos já não choraram? Quantos litros de amor já não foram derramados sobre as malhas e não se enterraram na areia? Por amor, quanta coisa já não foi feita para ocupar a mente, quantos já não foram tolos, cretinos, dementes? Quantos não se mutilaram? Quantos já se odiaram? Quantos acordaram à noite e quantos que nem dormiram?
Quantas gotas de álcool? Gramas de nicotina? Tarja preta ou novalgina?
Quantos espelhos quebrados e copos reduzidos à cacos. E quantos porta-retratos não foram despedaçados?
Amor, a que me obrigas? Dor em diversas barrigas, frutos do nosso ventre! O quanto nos faz divinos e o quanto não nos faz gente?
Amor, que quando vidas gerou. E quantas delas tirou.
Amor que enternece os maus e que atraiçoa o são. Peso nos nossos pés, chagas nas nossas mãos. Que floresce flores nos túmulos e enaltece o nosso caixão.
Quantos homens por ti se despediram? E mulheres que jamais partiram? E crianças que já nasceram e outras nem se tornaram?
E por mais demônios e dementes, por mais frutos e sementes, por mais presos e animais, o amor nos faz escravos e ao mesmo tempo libertos. Faz-se tudo de errado, porém nada mais que o certo.
Nos faz santos e profanos
Nos faz acertos e enganos
E é por isso e nada mais, que nos tornamos humanos.
terça-feira, 22 de janeiro de 2008
O assunto clichê, que não cansa ninguém, nem a mim nem a você.
Quem serviu?? Thaís SBA às 16:18
Subscribe to:
Postar comentários (Atom)
11 Comments:
O texto mais lindo e verdadeiro sobre O AMOR. Aquele que nos arrebenta mas também nos conserta e conserva.
Beijos Tha!
;***
E fez-se seu melhor texto.
CLAP CLAP CLAP!!!!!!
E fez-se seu melhor texto.
CLAP CLAP CLAP!!!!!!
Simplismente LINDO!! já conhecia mais li tudo de novo...vale a pena!!
bjooo
Lindo demais mesmo! E toca fundo no coração de todo mundo. Pois todo mundo já amou e em alguma desta situação se encaixou.
Parabéns.
Kisses
http://oucabem.zip.net
Isso aqui tá muito bommm!
que texto mais lindo!!!
coloquei o link de vcs no meu blog!
Adoreiii mesmo tudo por aqui!
beijão!
Oi Thaisss!!!
Ta boa?
Eu acho que já passei no seu blog antes... me é muito familiar!
Adorei sua visita no meu Infinito!
Muito obrigada pelo q disse, me deixou contentissima! Vou ler seu blog tbm! E retribuir o link!
Um beijo!
Ah, quase esqueci.. que texto!!! Uhuuuu!
Thaty, brigada pelo comentário no chá das cinco! adorei teu blog! acho aranhas muito lindas!
depois passo mais aqui!
beijos!
vixi, por amor fazemos td o q vc flou e mais um poko
ahuahuahuah
Obrigado por passar lah no chá das cinco!
Bjs
=D
Lindoooooooooooooooo e é mesmo tudo verdade, fiz quase tudo que vc falou nesse texto, é assim mesmo: o amor nos leva as raias da loucura mas sem ele não somos completos! Valeu!
Post a Comment